segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vale do Aço comemora o primeiro Clube do Fusca

Aficionados pelo carro querem promover encontros e dividir dicas de conservação, manutenção e restauração


JANAÍNA OLIVEIRA
fusca
Efigênio Roberto Alvim é dono do Fusca mais antigo do clube, de 1963, e de um VW Sedan 1969
Apaixonados por Volkswagen fundaram o primeiro Clube do Fusca do Vale do Aço. A diretoria foi eleita no final de maio e já planeja ações para divulgar o clube, como as “fusqueatas”. Segundo o presidente do clube, Frederico Torres Pires, o objetivo é unir as pessoas que gostam do carro, de qualquer modelo. “Conforme os parâmetros, qualquer carro que tenha mais de 20 anos é considerado antigo, independentemente do estado de conservação. O nosso intuito é fazer com que todos recebam dicas de conservação, manutenção e restauração de seus veículos”, explica.

Apesar dos 34 sócios, o clube tem inscritos 44 Fuscas. É que alguns associados, de tão apaixonados pelo veículo, têm mais de um exemplar. É o caso do próprio presidente, que tem dois, sendo que um foi adquirido em sociedade com outro aficionado.

O Fusca mais antigo do clube pertence ao administrador de empresas Efigênio Roberto Alvim. O motor 1.200, com seis volts, é uma raridade de 1963. O carro foi adquirido há seis anos e passou por uma série de reparos para ficar idêntico aos da época. “Quando o comprei, o Fusca era branco, mas estava com a lataria meio danificada. Foi aí que decidi pintar de azul pastel, que também é uma cor originária da época”, conta.

Carlos Eduardo Lisboa, diretor social do Clube do Fusca do Vale do Aço, tem um modelo 1.200, ano 1988, que há dez anos está na família. “Os Fuscas fazem parte da minha vida praticamente desde quando eu nasci. O primeiro carro do meu pai foi um Fusca vermelho, e eu tinha uns 7 anos. Quando tive a oportunidade de ter um, não pensei duas vezes. Minha vida sempre teve o Fusca como personagem de histórias engraçadas e inesquecíveis”, garante Lisboa.

Gilberto Weber, diretor financeiro do Clube do Fusca, também conta que o amor pelo carro vem desde criança. “É uma paixão antiga. Há três anos, comprei o meu e o coloquei em um processo de recuperação. Estava muito velho, com alguns defeitos, e agora está praticamente novo. Nem passa pela minha cabeça vendê-lo”, diz.

O zelo do aposentado Miguel Camargo com o Fusca azul atlântico, motor 1.200, de 1966, lhe rendeu uma placa preta, digna de carros de coleção. Em 1978, ele adquiriu o carro e investiu pesado para restaurá-lo. Peças clássicas de decoração foram instaladas no carro, entre elas as pestanas de proteção de farol, o banquinho “vem cá, meu bem”, colocado entre o banco do motorista e o do passageiro, e detalhes nos capôs, como “gravata de baiano”, “dentadura de baiano” e “cara de gato”.

Depois de tanto investimento, seu Miguel se filiou a um clube de carros antigos e aguardou a vistoria. O sonho do aposentado foi concretizado no início de 2010, quando a Federação Brasileira de Veículos Antigos emitiu uma certidão atestando que 91% do carro é original. Para conseguir a placa preta, é preciso 80% de originalidade.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DO FUSCA

 
No último dia 19 de junho de 2011, o site Portal do Fusca promoveu um encontro em homenagem ao modelo que é considerado um dos ícones da história automobilistíca mundial.
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Compareceram ao evento os mais diversos modelos, desde um raro exemplar alemão de 1953 ao mais recente Fusca Itamar. Modelos modificados e originais fizeram a festa de quem passava pelo local. Após a exposição, foi organizada uma fusqueata  que levou os besouros aos pontos mais tradicionais da região centro-sul de Belo Horizonte. 

Para saber mais sobre os encontros, acesse: www.portaldofusca.com.br
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Veja abaixo, fotos do evento, desde a exposição até a fusqueata.
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Concentração e exposição dos veículos... 




















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Fusqueata passando por pontos tradicionais de BH...